PARTIDO, PARTIDA E PARTIR:
MIGRAÇÕES, MEMÓRIAS E IDENTIDADES EM ADEUS, GANA
Identidade. Memória. Migração. Adeus, Gana. Taiye Selasi.
O romance Adeus, Gana (2019), da escritora e fotógrafa Taiye Selasi, é uma obra que apresenta uma trama complexa, sensível e cheia de nuances de uma família que passa por separações, fragmentações e reencontros. Selasi aborda perspectivas sobre a situação do(s) migrante(s), mostrando-nos que a construção da identidade ultrapassa a localidade, sendo composta por outros atributos e/ou experiências. Partindo desse corpus, a pesquisa tem como objetivo colocar em evidênciadiscussões sobre migração (Gilroy, 2012; Hall, 2013), memória (Candau, 2019; Sarlo, 2012) e identidade, com destaque para aspectos como racialidade, pertencimento, feminismos e masculinidades (Bola, 2022; Fanon, 2020; hooks, 2019a; 2019b). A partir desses conceitos primordiais na obra, procuramos analisar as personagens Folasadé, Kweku e seus filhos: Sadé, Kehinde, Taiwo e Olu.