Banca de DEFESA: LARISSA DE CARVALHO CIPRIANI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA DE CARVALHO CIPRIANI
DATA : 21/08/2025
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/vfy-xjtx-upv
TÍTULO:

OXIDAÇÃO ISOTÉRMICA A ALTA TEMPERATURA EM LIGAS DE ALTA ENTROPIA REFRATÁRIAS NO SISTEMA Al-Cr-Mo-Ta-Ti


PALAVRAS-CHAVES:

Ligas de alta entropia refratárias; Oxidação à alta temperatura; Ensaios isotérmicos; Óxidos.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo analisar o comportamento à oxidação de ligas de alta entropia refratárias (LAERs) no sistema Al-Cr-Ta-Ti-Mo, visando desenvolver materiais com maior resistência a ambientes de altas temperaturas. Foram investigadas duas composições: uma liga equiatômica AlCrMoTaTi e uma liga 13Al19Cr20Mo31Ta17Ti, Liga A e Liga B, respectivamente, por meio de ensaios isotérmicos a 1000 °C durante 20, 100 e 300 horas. Durante o ensaio foi avaliada a variação de massa das amostras e as camadas de óxido formadas foram analisadas utilizando as técnicas Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) e Difração de Raios X (DRX). Com relação à microestrutura foi possível notar que os elementos com maior ponto de fusão, como Ta e Mo, concentraram-se nas regiões dendríticas, enquanto Al e Ti, com pontos de fusão mais baixos, se acumularam nas regiões interdendríticas. Sobre o comportamento em oxidação, a Liga A ganhou menos massa e formou uma camada de óxido mais uniforme, fina e aderente, enquanto a Liga B apresentou uma camada mais espessa e aparentemente mais irregular, o que explica o maior ganho de massa observado nessa composição. Ambas as ligas também indicaram a provável formação predominante dos óxidos TiO₂ e CrTaO₄, e possivelmente Al₂O₃ e Cr₂O₃. De modo geral, ficou claro que a composição química e a estrutura interna das ligas são fatores cruciais para definir a resistência à oxidação. A Liga A, com sua camada de óxido mais estável, mostrou-se mais promissora para aplicações em ambientes de alta temperatura. Sugere-se explorar novas composições de ligas, testar condições ainda mais severas (como temperaturas superiores a 1000°C e tempos de exposição mais longos), além de avaliar o desempenho dessas ligas em atmosferas diferentes, mais próximas das encontradas na indústria.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1049564 - ARTUR MARIANO DE SOUSA MALAFAIA
Interna - 2029927 - ROSELI MARINS BALESTRA
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO DELLA ROVERE - UFSCAR
Notícia cadastrada em: 29/07/2025 10:40
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