Banca de DEFESA: HELOISA SILVA INACIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HELOISA SILVA INACIO
DATA : 19/02/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA AÇÃO DE CARBAPENÊMICOS FRENTE AOS ISOLADOS DE Serratia Marcescens, RECUPERADAS DE UM RIO URBANO


PALAVRAS-CHAVES:

Serratia marcescens, Carbapenêmicos, Mecanismos de resistência, Meio ambiente


PÁGINAS: 71
RESUMO:

Serratia marcescens é um bacilo gram-negativo, amplamente distribuído em ambientes aquáticos, solo, plantas e faz parte da microbiota intestinal de animais e humanos. Embora, inicialmente, considerada não patogênica, atualmente é reconhecida como um importante patógeno oportunista, associado a infecções como pneumonia, ceratite, endocardite, meningite e osteomielite, especialmente em hospedeiros imunocomprometidos. Sua virulência está relacionada também à formação de biofilmes em superfícies hospitalares e dispositivos médicos. S. marcescens possui resistência intrínseca e adquirida a diversas classes de antimicrobianos, incluindo carbapenêmicos e polimixinas, os quais são utilizados como última linha de tratamento para as infecções causadas por bactérias multirresistentes. Sendo assim, este estudo avaliou a susceptibilidade de S. marcescens (n=17), isoladas de um rio urbano que recebe efluentes domésticos e hospitalares, frente aos antimicrobianos meropenem e imipenem (antes e após exposição ao meropenem) utilizando a técnica de microdiluição em caldo para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) de acordo com o BrCast, 2023.Também foi investigada a produção de carbapenemases (metalo betalactamases e serina-betalactamases), triagem de AmpC, a presença de bombas de efluxo e a influência do imipenem e meropenem na formação de biofilmes dos isolado bacteriano. Adicionalmente, a presença de bombas de efluxo foi analisada pela adição de nifedipina no ensaio de CIM. Nenhum isolado de S. marcescens foi resistente ao meropenem tampouco foram detectadas carbapenemases, porém um isolado pode ser produtor de AmpC. Resistência ao imipenem foi observada em 17,6% dos isolados, porém, utilizando métodos fenotípicos, não foi associada à atividade de bombas de efluxo ou carbapenemase. Os isolados mostraram ser formadores intermediário de biofilme e a exposição ao imipenem promoveu aumento na formação de biofilmes pelos isolados de S. marcescens. Esses dados destacam que ambientes aquáticos poluídos podem atuar como importantes reservatórios de S. marcescens resistentes a antimicrobianos de relevância clínica. Sob a perspectiva One Health, os achados reforçam a necessidade de vigilância ambiental para mitigar a disseminação de S. marcescens do ambiente para o cenário clínico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1742677 - JAQUELINE MARIA SIQUEIRA FERREIRA
Externa ao Programa - 1581671 - MAGNA CRISTINA DE PAIVA
Externo à Instituição - SANTIAGO MARTIN LATTAR - UFMG
Externo à Instituição - WILLIAM GUSTAVO DE LIMA - UFOPA
Notícia cadastrada em: 21/02/2025 13:15
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