Banca de QUALIFICAÇÃO: DÉBORA PATRÍCIA MARTINS DE DEUS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DÉBORA PATRÍCIA MARTINS DE DEUS
DATA : 31/01/2025
HORA: 08:30
LOCAL: On line
TÍTULO:

Vacciniavirus: ESTUDO DE PROSPECÇÃO DE EXTRATOS DE PLANTAS E COMPOSTOS SINTÉTICOS invitro COMO POTENCIAIS FÁRMACOS ANTIVIRAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Padronização, antiviral, carbolínicos, medicamentos naturais, doença emergente


PÁGINAS: 40
RESUMO:

O Vaccinia virus (VACV) pertence ao gênero Orthopxvirus (OPV), em humanos pode causar pústulas não letais na pele. Esse vírus destaca-se pelo seu uso frequente  como protótipo do gênero. No passado ele foi fundamental para o desenvolvimento da vacina contra varíola e erradicação da doença. Porém, mesmo após quatro décadas da erradicação da varíola, os OPV continuam oferecendo risco à saúde de humanos e outros animais. A zoonose Vaccínia Bovina (VB) é uma doença exantemática que afeta principalmente humanos e bovinos em países como Brasil e o Reino Unido, causando prejuízos à saúde e a economia. Tem sido relatado o aumento do número de hospedeiros do VACV para além dos bovinos incluindo animais doméstico como cães e gatos. A ausência de uma vacina e um antiviral específico para VACV, aliado ao aumento do número de hospedeiros demostra o quão importante se tornou a busca por antivirais para o tratamento do VACV. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade antiviral de 7 compostos sintéticos inéditos e 8 extratos e partições da plana Bauhinia holophylla. No primeiro momento, foi feita a multiplicação do vírus em células Vero-CCL81 e duas técnicas foram utilizadas para a determinação do título viral. O título viral (8,9.10 7 PFU/mL) utilizado para os demais experimentos foi o obtido através da técnica de formação de placas de lise com leitura após 48h. Então, sete multiplicidades de infecção (MOI) foram avaliadas utilizando a técnica colorimétrica do 3- (4,5- dimetiltiazol-2-il) -2,5-difeniltetrazólio (MTT) e a MOI de 0,1 foi escolhida para os ensaios de antiviral. Para os ensaios de citotoxicidade e antiviral três técnicas foram utilizadas para a padronização, sendo a técnica de MTT escolhida para o ensaio de citotoxicidade. Para os ensaios de antiviral será utilizada uma metodologia alternativa baseada na fixação com formaldeído e coloração com cristal violeta e análise utilizando o software ImageJ. Após as padronizações foi iniciada a triagem dos compostos e extratos. Os compostos sintéticos β-carbolínicos apresentaram valores de concentração citotóxica para 50% das células (CC50) entre 26,8 e 870,3 μM, mas não apresentaram atividade antiviral contra VACV nas Para os extratos de B. holophylla, nenhum apresentou citotoxicidade nas doses testadas (6,3 – 400 μg/mL) e até o presente momento apenas a partição fração diclorometânica DCM (2018) apresentou potencial antiviral com a concentração efetiva para 50% das células (CE50)de 247,7 μg/mL. Ademais, o ensaio virucida foi conduzido apenas para a partição DCM (2018), de forma visual foi possível analisar aparente atividade virucida, mais ensaios precisam ser realizados para avaliar a possível atividade virucida e os possíveis mecanismos de ação em relação ao DCM (2018).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1742677 - JAQUELINE MARIA SIQUEIRA FERREIRA
Interna - 113.913.236-96 - GABRIELA FRANCINE MARTINS LOPES - UFSJ
Interno - 1673648 - JOSE CARLOS DE MAGALHAES
Externo à Instituição - FELIPE ROCHA DA SILVA SANTOS - UFMG
Externo à Instituição - CAROLINA COLOMBELLI PACCA MAZARO - FAMERP
Notícia cadastrada em: 14/01/2025 10:18
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