Banca de DEFESA: ISA CRISTINA DE AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISA CRISTINA DE AZEVEDO
DATA : 18/11/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
PALAVRAS-CHAVES:

COVID-19; Lesões orais; Manifestações bucais; SARS-CoV-2.

PÁGINAS: 42
RESUMO:

A Covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2). As glândulas salivares e o epitélio bucal possuem a receptora Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ACE2), usada pelo coronavírus para se fixar, tornando a cavidade oral hospedeira do vírus. O presente estudo investiga as associações entre diversos fatores, como idade, sexo, presença de comorbidades, tabagismo e internação por COVID-19, e a ocorrência de lesões orais em pacientes que tiveram a doença. A análise busca compreender como essas variáveis se relacionam e influenciam o desenvolvimento de manifestações orais em indivíduos acometidos pela COVID-19 NO MUNICÍPIO DE Divinópolis-MG. Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra final de 200 pacientes, atendidos em dois locais no município de Divinópolis, MG. As associações foram analisadas por meio de testes estatísticos com seus intervalos de confiança (IC 95%). Houve maior ocorrência de placas brancas e eritematosas em pacientes com comorbidades (OR = 3.66; IC 1.25). Também foi encontrada uma presença maior de lesões ulcerativas em pacientes com comorbidades (28.8%) em comparação aos sem comorbidades (11.5%), com um OR de 3.12 (IC 1.42). Ainda em relação a presença de comorbidades, nossos achados apresentaram a ocorrência da presença de xerostomia significativamente maior em pacientes com comorbidades (80.8%) em comparação aos sem comorbidades (42.6%), com um OR de 5.61 (IC 2.67). Evidenciou-se também que pacientes hospitalizados devido à COVID-19, especialmente aqueles que já apresentam comorbidades, estão mais propensos a desenvolver xerostomia, lesões ulcerativas e placas eritematosas e brancas. Esses resultados indicam que a internação precede o surgimento dessas manifestações orais, sugerindo uma possível associação entre a doença e o aparecimento dessas lesões. Esses resultados apontam para uma associação significativa entre a presença de comorbidades das lesões orais, ressaltando a importância de um cuidado clínico mais atento a esses pacientes no tratamento dessas complicações. Sugere-se novos estudos que abordem a presença de HSVI, lesões ulcerativas, placas brancas e eritematosas, COVID-19, lesões orais e correlacionando à pacientes que tiveram manifestações orais em indivíduos acometidos pela COVID-19.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1544480 - EDUARDO SERGIO DA SILVA
Interno - 1676450 - GUSTAVO MACHADO ROCHA
Externa à Instituição - Thaís Lorenna Souza Sales - UEMG