O EMPREGO DO PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO NA GEOPOLÍTICA DA AMÉRICA DO SUL – UMA ANÁLISE DE POSSIBILIDADES A PARTIR DE PERSPECTIVA COMPARAD
Geopolítica Aeroespacial, Poder Aéreo e Geoestratégia
A partir da conjuntura internacional atual, nota-se grandes desafios para a compreensão do papel de diferentes elementos tecnológicos incidentes sobre a geopolítica. O mundo contemporâneo evidencia o uso de estratégias e equipamentos diferenciados ao longo do tempo histórico para a execução de planos geoestratégicos. Existe disposição de aeronaves sobre dissensões geopolíticas e estruturação do poder de força a partir do ambiente aeroespacial. De maneira simbólica o uso do avião militar em diferentes contextos representa feições do poder internacional. Neste contexto, o seguinte trabalho tem como objetivo principal compreender, através de análise comparada, o papel, movimentações e uso de aeronaves militares modernas nas dinâmicas geopolíticas e geoestratégicas no espaço global, somadas as possibilidades brasileiras de exercer poder e influência regional por meio do Poder Aéreo na América do Sul. Ainda, têm-se como objetivo específico discutir sobre a capacidade de projeção de força dos Estados, a partir da indústria aeroespacial e sobre acordos de transferência de tecnologia aeronáutica. São constatados usos de aparatos militares aéreos com papel de sinalização geopolítica direta e de potencialidade de defesa e combate. O uso do avião militar é tido como meio de execução de geoestratégia por meio de presença militar intensiva enquanto exercícios ou incursões territoriais definem eventos ocorrentes após a segunda guerra mundial em diferentes ambientes geográficos. De maneira direta, o uso do avião militar em diferentes contextos representa feições do poder de Estado em nível internacional. Assim, é crucial o estimulo do Estado brasileiro como meio indutor de investimentos para a ampliação do poder de força aeroespacial em seu exterior próximo. O Brasil exerce função territorial nodal na América do Sul o implicando como meio ativo dos assuntos regionais. A reafirmação da defesa, do poder do Estado e de sua transformação econômica perpassa pela geoestratégia e geopolítica do Poder Aeroespacial.