Banca de DEFESA: THAÍS CRISTINA DE OLIVEIRA CÂNDIDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAÍS CRISTINA DE OLIVEIRA CÂNDIDO
DATA : 08/02/2024
HORA: 13:30
LOCAL: DCNAT
TÍTULO:

Desenvolvimento de um imunossensor eletroquímico impresso por serigrafia para a detecção de biomarcadores de câncer de próstata


PALAVRAS-CHAVES:

Imunossensor impresso; Tinta condutora; Câncer de próstata; Antígeno prostático específico; Calicreína humana 2


PÁGINAS: 148
RESUMO:

O câncer de próstata (CaP) é o segundo tipo de câncer que mais acomete a população masculina no panorama global. A eficácia do tratamento clínico do CaP depende da fase em que a doença é detectada. Portanto, o diagnóstico da doença em estágios iniciais é fundamental para aumentar a taxa de sobrevivência do paciente. Sensores eletroquímicos são dispositivos utilizados em testes analíticos que visam investigar a presença de espécies em uma determinada amostra e surgem como método alternativo para quantificar biomarcadores de CaP. Os eletrodos impressos são uma excelente alternativa na área de desenvolvimento de sensores, pois são de fácil preparo, versáteis e aplicáveis em diversas áreas, além de apresentarem alta seletividade e sensibilidade. Portanto, neste trabalho foram desenvolvidos dois imunossensores eletroquímicos impresso por serigrafia capaz de detectar e quantificar os biomarcadores PSA e KLK2. Primeiramente, foram produzidas as tintas à base de grafite, carbon black, esmalte de unhas e acetona para impressão do sensor, e uma tinta à base de prata, esmalte de unhas e acetona para a construção do eletrodo de quase-referência. Os sensores contendo os eletrodos de trabalho, quase-referência e auxiliar foram impressos aplicando a técnica de serigrafia sobre suporte de poli(tereftalato de etileno) - PET. O eletrodo impresso foi caracterizado por voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), e os resultados demostraram potencial aplicação do sensor eletroquímico. O imunossensor foi construído com a adição de nanopartículas de ouro (AuNPs), anticorpo (anti-PSA ou anti-KLK2) e albumina de soro bovino (BSA) no eletrodo de trabalho, para posterior aplicação na detecção do antígeno de interesse. Foram desenvolvidos dois imunossensores um para detecção de PSA e outro para KLK2. Os parâmetros otimizados para o melhor desempenho dos imunossensores foram: tempo de incubação do anticorpo, BSA e antígeno, concentração de BSA, pH e concentração do eletrólito suporte. Ao monitorar o comportamento eletroquímico da sonda ferrocianeto de potássio frente ao imunossensor, foi possível observar a redução do sinal da corrente anódica, o que se deve a imobilização das proteínas que atuam como isolante. O imunossensor proposto para detecção de PSA apresentou LOD igual a 0,55 ng mL-1 e LOQ 1,82 ng mL-1. Os interferentes não afetaram significativamente o sinal de corrente e a reprodutibilidade apresentou desvio padrão relativo de 5,9 %. O imunossensor foi aplicado em amostras de soro humano sintético pelo método de adição e recuperação, e os resultados obtidos demonstraram precisão e potencial aplicação em análises clínicas. O imunossensor proposto para detecção de KLK2 apresentou LOD 0,17 ng mL-1 e LOQ 0,55 ng mL-1. Esses resultados sugerem um potencial de aplicação para análises em amostras biológicas. Além disso, a metodologia apresentada possibilita o desenvolvimento de um imunossensor de fácil preparo e barato, com o custo aproximado de R$ 1,71 por unidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1677150 - ARNALDO CESAR PEREIRA
Interno - 1727278 - LUIZ GUSTAVO DE LIMA GUIMARAES
Externo à Instituição - CESAR RICARDO TEIXEIRA TARLEY - UEL
Notícia cadastrada em: 06/02/2024 08:11
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