Banca de DEFESA: THAYS SANTOS MENDONCA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAYS SANTOS MENDONCA
DATA : 07/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

IMPACTO CLÍNICO DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO I ATENDIDOS VIA JUDICIAL


PALAVRAS-CHAVES:

Acompanhamento farmacoterapêutico; Diabetes Mellitus tipo I; Insulina; Judicialização


PÁGINAS: 203
RESUMO:

: Estudos brasileiros evidenciam que dentre os medicamentos mais recorridos a processos de judicialização no Brasil, estão os utilizados para o tratamento do Diabetes Mellitus (DM). Diante disso, torna-se essencial buscar estratégias que propiciem a melhoria da gestão do cuidado dos pacientes, de forma eficiente e resolutiva. Objetivos: Avaliar a utilização dos serviços públicos de saúde, o cumprimento dos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT), o controle glicêmico e a efetividade do acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) que recebem medicamentos por meio de processos judiciais. Métodos: A população de estudo correspondeu aos pacientes com DM1 que recebem pelo menos um medicamento por via judicial no município de Divinópolis-MG. Realizou-se estudos com bases de dados secundários para verificar se os pacientes eram monitorados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e se haviam realizado uso prévio de insulinas humanas (cumprimento dos PCDT). Verificou-se através de estudo transversal, o controle glicêmico dos pacientes por meio de exames de glicemia de jejum e hemoglobina glicada e conduziu-se um estudo de intervenção de braço único por meio do acompanhamento farmacoterapêutico nesses pacientes. Resultados: 55,1% dos pacientes não são monitorados pelo SUS, 53,9% não utilizaram insulinas humanas previamente ao uso dos análogos, 90% não apresentaram controle glicêmico e o acompanhamento farmacoterapêutico promoveu melhorias nos níveis glicêmicos, pressóricos, nos conhecimentos sobre as técnicas de aplicação das insulinas, qualidade de vida e saúde, nos hábitos alimentares e resolução de Problemas Farmacoterapêuticos. Conclusão: A maior parte dos pacientes com DM1 que recebem medicamentos por via judicial no município analisado não são monitorados pelo SUS, não apresentaram o cumprimento dos PCDT e não possuíam controle glicêmico. Contudo, o acompanhamento farmacoterapêutico propiciou benefícios clínicos, terapêuticos, laboratoriais e comportamentais, com melhoria da qualidade de vida e saúde desses pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DJENANE RAMALHO DE OLIVEIRA - UFMG
Presidente - 1039964 - ANDRE DE OLIVEIRA BALDONI
Externo à Instituição - GENIVAL ARAÚJO DOS SANTOS JÚNIOR - UFES
Externo à Instituição - LEONARDO RÉGIS LEIRA PEREIRA - USP
Externo à Instituição - MÁRCIO EDUARDO SENRA NOGUEIRA - UIT
Externo à Instituição - TIAGO MARQUES DOS REIS - UNIFAL-MG
Notícia cadastrada em: 06/05/2021 09:15
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