Banca de DEFESA: ALEANDRA APARECIDA DO LIVRAMENTO COIMBRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEANDRA APARECIDA DO LIVRAMENTO COIMBRA
DATA : 19/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

“DORES E AMORES” NA DOCÊNCIA EM DORES DE CAMPOS: A ESCREVIVÊNCIA DE UMA PROFESSORA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SOB A LUZ DA BIDOCÊNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Inclusiva. Docência. Bidocência. Ensino Colaborativo.


PÁGINAS: 96
RESUMO:

Em fase embrionária, a Bidocência também conhecida por Coensino ou Ensino colaborativo é um tema
que necessita ser mais explorado no cenário educacional, no âmbito da Educação Especial,
considerando a sua prática em classes regulares de ensino público. Este modelo de trabalho docente
se desenha na parceria entre o professor regente da turma e o professor especializado em alguma das
áreas de especialização em Educação Especial. O objetivo geral desta investigação centrou-se em
descrever, analisar e discutir o modelo de trabalho da bidocência e/ou coensino, exercido pelo
professor da sala comum e o docente especializado em Educação Especial. Para tanto, de forma a
colaborar para as descrições e análises empreendemos uma revisão bibliográfica sobre os processos
de inclusão e a instituição da Bidocência e/ou coensino como possibilidade de docência no Brasil e, um
estudo exploratório de caráter bibliográfico realizando um levantamento de pesquisas científicas em
portais de busca utilizando os descritores: bidocência, coensino e ensino colaborativo inclusivo. Para
estruturar as discussões, o presente estudo se encontra emoldurado em uma pesquisa qualitativa,
utilizando-se da escrevivência da própria autora, como instrumento metodológico de escrita. A busca
por essa compreensão se debruçou sobre a minha própria experiência, no lugar de professora regente,
alinhavando duas experiências voltadas à inclusão escolar de estudantes com deficiência. O primeiro
recorte traz o coensino estruturado na parceria entre a professora regente e a professora especialista
em Educação Especial, e a segunda experiência, o lugar da professora especialista é substituído pela
profissional de apoio, uma estagiária que está cursando pedagogia. A narrativa das duas experiências
no contexto educacional inclusivo possibilitou as discussões dos tensionamentos vivenciados nas
relações de trabalho executadas pelos profissionais, em diálogo com as teorias de estudiosos como
bell hooks (2021), Paulo Freire (1996), Miguel Arroyo (2015) e Tardif (2014), os principais condutores
das minhas reflexões. Diante do exposto, a investigação aponta para a importância do diálogo entre
todas as instâncias educacionais: a legislação, as secretarias de educação, as escolas, as equipes de
gestão e pedagógicas, o corpo docente, a comunidade escolar e os profissionais envolvidos na
bidocência ofertado aos discentes com deficiência e necessidade da reflexão acerca das formações
inicial, em serviço e continuada nesse formato de trabalho. Concluiu-se que o formato de trabalho, nos
moldes da bidocência e/ou coensino é uma aposta positiva para as práticas de educação inclusiva se
estruturado com base em relações colaborativas por parte dos profissionais.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - GISLAINE DE FATIMA FERREIRA LEITE - UFMG
Presidente - 1644417 - MARIA JAQUELINE DE GRAMMONT MACHADO DE ARAUJO
Interna - 2328493 - MONICA DE AVILA TODARO
Notícia cadastrada em: 04/12/2023 10:59
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