Banca de DEFESA: CÁSSIA CRISTINA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CÁSSIA CRISTINA COSTA
DATA : 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
PERFIL CLÍNICO, TERAPÊUTICO E DEMOGRÁFICO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA INTERNADAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NA PANDEMIA DE COVID-19

PALAVRAS-CHAVES:
Síndrome respiratória aguda grave; Criança; Unidade de terapia intensiva pediátrica; Covid-19

PÁGINAS: 81
RESUMO:
Introdução: Em crianças, as doenças respiratórias são as maiores responsáveis por internação
em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-P), favorecendo o aumento da
morbimortalidade dessapopulação. Com o advento da pandemia de COVID-19, um novo
cenário se propõe, podendo alteraro perfil das crianças internadas em UTI-P. São escassos os
estudos que avaliam o perfil de crianças internadas em UTI-P na pandemia de COVID-19.
Objetivo: Identificar o perfil clínico, terapêutico e demográficode crianças com síndrome
respiratória internadas em UTI-P na pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de estudo
epidemiológico, observacional, do tipo transversal, com análise de dados secundários, em
prontuáriosde crianças com síndrome respiratória, hospitalizadas na UTI-P, no período de
dezembro de 2019 a dezembro de 2021, em umaInstituição Filantrópica de município do Centro
Oeste de Minas Gerais. Foram coletadas informaçõessobre perfil demográfico e clínico da
criança. Os dados foram tabulados no programa Excel 2010 e aanálise realizada no programa
Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21.0. Foi realizada análise descritiva dos
dados. A análise multivariada foi realizada através dos modelos de regressão de gama e
regressão logística. Resultados: No período estudado, participaram 169 crianças, 70 (41,4%)
lactentes, 85 (50,3%) do sexo feminino, com mediana de internação igual a oito dias. Grande
parte das crianças, 114 (67,5%), utilizou medicação previamente à internação na UTI-P, a
grande maioria 135 (79,9%) usou antibioticoterapia, 34 (20,1%) foram medicadas com aminas
e 74 (43,8%) com corticóide. A maior parte das crianças 104 (61,5%) utilizou catéter nasal, 40
(23,7%) máscara facial e 42 (24,9%) utilizaram o CPAP. Todas as crianças foram
acompanhadas por enfermeiro, médico e fisioterapeuta, 83 (49,1%) foram assistidas por
fonoaudiólogo e 156 (93%) tiveram atendimento por psicólogo. Sobre o desfecho da internação,
10 crianças (6%) evoluíram paraóbito. A comorbidade mais frequente foi a asma, em especial,
nos pré-escolares e a idade escolar foia que apresentou mais óbito. Entre os participantes, 10
(13,6%), apresentaram infecção pelo SARsCoV-2. Não houve associação entre a presença de
COVID-19 e óbitos. Conclusão: A presenteinvestigação contribui para a identificação de
indicadores que impactam a saúde da criança, apontando a necessidade de ações voltadas para
o tratamento e a prevenção de síndromesrespiratórias, na direção do aprimoramento de políticas
públicas voltadas para essa faixa etária.

MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1744965 - ELAINE CRISTINA RODRIGUES GESTEIRA
Presidente - 1680498 - MARCIA CHRISTINA CAETANO ROMANO
Externo à Instituição - WENDELL COSTA BILA - UEMG
Notícia cadastrada em: 15/02/2023 12:23
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