Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLÁUDIA DE MORAIS SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLÁUDIA DE MORAIS SILVA
DATA : 03/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO PARA PREVALÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA, E IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE DE Leishmania NA CIDADE DE ESTRELA DO INDAIÁ, MINAS GERAIS, BRASIL

PALAVRAS-CHAVES:
Leishmaniose visceral canina, Prevalência, Cão, Estrela do Indaiá

PÁGINAS: 64
RESUMO:
Introdução: Em 2019, foi realizado um estudo de prevalência de leishmaniose visceral canina na cidade de Estrela do Indaiá, sendo constatada alta prevalência (10,2%). A pandemia pela COVID-19 prejudicou o avanço do trabalho. O presente estudo visa dar continuidade a esse trabalho. Objetivos: Será realizado um novo inquérito sorológico após três anos deste estudo, sendo que nenhuma intervenção foi realizada nesse período. Também será realizada punção de medula óssea dos animais positivos para Leishmania, para caracterização da espécie quantificação de carga parasitária prevalente nos cães do Município. Método: Foi realizado inquérito sorológico canino na área urbana e rural do município, seguindo normas do Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do MS. São considerados cães com LVC, aqueles sororreagentes por duas técnicas de diagnóstico imunológico, Imunocromatografia rápida-TR-DPP® (triagem) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA) (confirmatório). A partir de amostras de sangue dos animais, foram realizados os dois testes. O tamanho da amostra de cães urbanos foi definido de acordo com senso canino da vacinação antirrábica do Município. Na
área rural foi avaliada a comunidade Baú, sendo analisados todos os cães domiciliados. Também foram coletadas amostras de medula óssea de todos animais positivos para LVC nos dois testes. Resultados: De 316 amostras coletadas na área urbana, 34 (10,8%) foram reagentes pelo DPP® e destas, 20 (6,3%) confirmadas pelo ELISA, definindo a prevalência de LVC de 6,3%. De 20 amostras coletadas na área rural, 01 (5,0%) foi reagente pelo DPP®, sendo confirmada pelo ELISA, definindo a prevalência de LVC na comunidade rural do Baú em 5,0%. Discussão: Apesar da prevalência encontrada pelo inquérito de 2022 (6,3%) ser menor do que a encontrado pelo de 2019 (10,2%), foi comprovado que não existe diferença estatística significativa entre as prevalências (p≤0,102), segundo teste de qui-quadrado de Pearson. Conclusão: Esse fato demonstra que a LVC não teve progressão no município de forma geral,sendo que nenhuma medida de controle e prevenção foi adotada entre inquéritos. Porém houve um caso de óbito humano no município por leishmaniose visceral humana e, esse fato coloca a cidade em alerta para a enfermidade, por isso medidas de prevenção e controle devem ser
implantadas pelo município.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDO SÉRGIO BARBOSA
Interno - 1422156 - FERNANDO DE PILLA VAROTTI
Presidente - 1120957 - GILBERTO FONTES
Notícia cadastrada em: 16/06/2023 11:23
SIGAA | NTInf - Núcleo de Tecnologia da Informação - | Copyright © 2006-2024 - UFSJ - sigaa06.ufsj.edu.br.sigaa06