Banca de DEFESA: BRENDA FERNANDES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRENDA FERNANDES DA SILVA
DATA : 12/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 303 - Bloco C - CCO
TÍTULO:

Avaliação do processo de infecção do vírus da Dengue em THP1 e iDCs na presença de isoformas solúveis da proteína DC-SIGN


PALAVRAS-CHAVES:

sDC-SIGN, DC-SIGN, CD209, Dengue.


PÁGINAS: 58
RESUMO:

O vírus da dengue (DENV) é um flavivírus transmitido por mosquitos que pode levar à febre hemorrágica em humanos. O DENV atinge principalmente as células dendríticas imaturas (DCs), macrófagos e monócitos após uma picada de um vetor infectado. O DC-SIGN (Dendritic Cell-Specific ICAM-3 Grabbing Non-Integrin), é um receptor de membrana que desempenha um papel importante na infecção por dengue. Este receptor é codificado pelo gene CD209, que sofre splicing alternativo gerando diversas isoformas solúveis ou de membrana. Embora estudos envolvendo o DC-SIGN na infecção do DENV já terem sido descritos, o papel das isoformas solúveis neste processo ainda não é bem conhecido. Nesse trabalho, analisamos as interações entre DENV e células THP-1 e iDCs derivados de monócitos, utilizando as isoformas solúveis 8 e 10 do DC-SIGN no processo de infecção. O DENV-2 foi mutiplicado na linhagem celular C6/36 de Aedes albopictus e quantificado pelo ensaio de TCID50 (50% Tissue Culture Infective Dose) em células Vero, obtendo um título viral de 1x1010 TCID50/mL. Células com perfil próximo à iDCs foram produzidas a partir da linhagem THP-1 estimuladas com os fatores IL-4 e GM-CSF a 100 ng/mL, cada, por 144 horas. A diferenciação das células foi analisada por citometria de fluxo e morfologia celular. Ensaios funcionais in vitro com as isoformas 8 e 10 foram realizados para verificar a sua capacidade de alteração da infecção do DENV em monócitos da linhagem THP-1 e iDCs. Foi realizado a extração do RNA das amostras e o cDNA foi produzido. A padronização da curva padrão do DENV foi realizada e a quantificação viral dos ensaios funcionais foi realizada pela titulação por TCID50 e qPCR. Apesar de ter sido observado uma taxa de diferenciação de iDCs de 52% pela citometria de fluxo, não foi observada multiplicação viral em nenhum dos sobrenadantes testados, tanto aqueles referentes às amostras (infecção viral na presença das isoformas) como aos controles de infecção (infecção viral na ausência das isoformas) dos ensaios funcionais. Também não foi encontrada diferença na quantificação viral entre as amostras pela qPCR o que nos levanta a hipótese de que a taxa de diferenciação não foi suficiente para o processo de infecção. Já nos experimentos de infecção viral em THP-1 foi observado uma menor concentração viral média nas amostras infectadas com DENV na presença das isoformas 8 e 10 a 100 e a 25ng/mL em comparação ao controle viral. Portanto, apesar dos resultados obtidos em relação às iDCs foi verificado que mesmo em monócitos as isoformas solúveis diminuem a taxa de infecção do DENV.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1680474 - FABIO VIEIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - FELIPE ROCHA DA SILVA SANTOS - UFMG
Presidente - 1457505 - LUCIANA LARA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 04/07/2023 10:14
SIGAA | NTInf - Núcleo de Tecnologia da Informação - | Copyright © 2006-2024 - UFSJ - sigaa03.ufsj.edu.br.sigaa03