Banca de DEFESA: MARINA LUIZA SANTOS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARINA LUIZA SANTOS COSTA
DATA : 31/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE FUNCIONAL APÓS RECUPERAÇÃO DA COVID-19 EM INDIVÍDUOS ADULTOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO

PALAVRAS-CHAVES:
Síndrome Pós-COVID-19 Aguda, Indicadores de Qualidade de Vida, Capacidade Residual Funcional

PÁGINAS: 89
RESUMO:
Ao decorrer da pandemia de COVID-19, percebeu-se que os sintomas da doença podem ser persistentes mesmo em casos leves e podem influenciar na qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes, gerando uma nova demanda para as unidades de saúde. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação entre qualidade de vida e capacidade funcional após recuperação da COVID-19 em indivíduos atendidos em um centro de reabilitação. O estudo apresentou uma abordagem transversal. Participaram do estudo 28 adultos atendidos em um centro de reabilitação de Divinópolis-MG. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com aplicação do questionário SF-36 e testes de caminhada e de argola de seis minutos. Da amostra, 70% eram do sexo feminino, 53% relataram nunca ter praticado atividade física e 50% precisaram de internação hospitalar. Foram comparados os escores de qualidade de vida e capacidade funcional entre os grupos com e sem histórico de internação, com e sem histórico de atividade física e testada a correlação entre os testes de capacidade funcional e os domínios do SF-36. O grupo com histórico de internação apresentou pior estado geral de saúde (p=0,020) e o grupo que praticava atividade física antes
do contágio apresentou melhores escores de capacidade funcional (p=0,028). Não foram encontradas correlações entre os domínios do SF-36 e os testes de capacidade funcional (r≤0,341;p≥0,075). Como principais conclusões, este estudo mostra que o contágio pelo vírus causador da COVID-19 pode causar danos maiores à qualidade de vida em indivíduos que precisaram de internação quando comparados aos que não precisaram. A prática constante de atividade física pode contribuir para níveis mais altos de capacidade funcional no período pós-contágio e, por fim, sugere-se que a capacidade funcional não se relaciona com a qualidade de vida dos indivíduos.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CECÍLIA FERREIRA DE AQUINO - UEMG
Externo ao Programa - 2001652 - JULIANO TEIXEIRA MORAES
Externa à Instituição - VIVIANE GONTIJO AUGUSTO - UEMG
Notícia cadastrada em: 10/08/2023 10:53
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