Banca de DEFESA: ANA FLÁVIA AVELAR MAIA SEIXAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA FLÁVIA AVELAR MAIA SEIXAS
DATA : 29/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: https://us06web.zoom.us/j/84903785847?pwd=OFJNVUtYRXZOQjBtQyt3SnhxRzdxUT09
TÍTULO:
COVID LONGA EM PACIENTES ATENDIDOS POR UM SISTEMA DE TELESSAÚDE

PALAVRAS-CHAVES:
Covid-19; Covid longa; Pacientes ambulatoriais; Telemedicina.

PÁGINAS: 56
RESUMO:
Introdução: A covid-19 (coronavírus disease 2019), uma doença altamente
transmissível causada SARS-CoV-2, tem apresentado grandes desafios para o
sistema de saúde global desde que foi descoberta, no final de 2019. Considerando a
rápida disseminação da covid-19 a diversos países do mundo, houve a necessidade
de se buscar alternativas que pudessem atender aos pacientes, em função da
sobrecarga do sistema de saúde. Nesse sentido, a telessaúde se mostrou como uma
excelente opção enquanto ferramenta de baixo custo e enorme potencial para atender
às grandes demandas que se originaram com a doença. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), a covid longa é uma condição que ocorre em
pacientes com história de covid-19 provável ou confirmada, três meses após a fase
aguda da doença, com sintomas que durem pelo menos dois meses e que não podem
ser explicados por outro diagnóstico. Objetivo: Avaliar a prevalência de covid longa
em pacientes atendidos por um serviço público de telessaúde, assim como as novas
queixas decorrentes da covid-19 após a fase aguda e os fatores associados à maior
prevalência da covid longa. Método: Estudo transversal envolvendo usuários de um
serviço de teleatendimento da covid-19 na fase aguda, intitulado TeleCOVID-MG, que
funcionou em dois municípios de Minas Gerais, Divinópolis e Teófilo Otoni. Foram
elegíveis à entrevista de covid longa indivíduos com idade igual ou maior que 18 anos,
resultado positivo em testes diagnósticos para o SARS-CoV-2, e ter sido monitorado
pelo TeleCOVID-MG por tempo > 6 dias. Foi utilizada análise descritiva e comparação
de grupos utilizando regressão logística com Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança
(IC): 95%. Resultados: Entre os 699 pacientes incluídos no estudo, 60,8% eram
mulheres, 44,6 % apresentavam idade entre 30 e 49 anos e 46,5 % concluíram o
ensino médio. As principais comorbidades foram hipertensão (20,9%), diabetes
(8,3%) e doenças cardíacas (3,9%). Encontrou-se uma prevalência de 26,8% (IC
95%: 23,5; 30,1) de covid longa. Sexo feminino (OR: 2,51; IC 95%: 1,36; 4,63), ter
concluído ensino médio (OR: 2,13; IC 95%: 1,07; 4,22), ter concluído ensino
fundamental (OR: 2,81; IC 95%: 1,12; 7,04), renda acima de 3 salários-mínimos (OR:
5,85; IC 95%: 1,20; 28,49), com assistência suplementar em saúde (OR: 1,98; IC 5
95%: 1,05; 3,73), que apresentaram anosmia (OR: 4,52; IC 95%: 2,05; 9,98) e
necessidade de atendimento presencial (OR: 2,44; IC 95%: 1,02; 5,86) na fase aguda
foram significativamente associadas a covid longa. Sintomas cognitivos (49,7%,
diarreia crônica (49,2%) e tosse (40,6%) foram as principais queixas. Conclusão: A
covid longa acometeu quase um terço da população do estudo, apresentando
impactos na vida dos entrevistados.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1715700 - CLARECI DA SILVA CARDOSO
Interna - 823.696.317-91 - CLAUDIA DI LORENZO OLIVEIRA - UFSJ
Externa à Instituição - ELIANE VIANA MANCUZO - UFMG
Externa à Instituição - MILENA SORIANO MARCOLINO - UFMG
Notícia cadastrada em: 29/08/2023 07:19
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