Banca de DEFESA: LORENA LUANA RIBEIRO LEITE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LORENA LUANA RIBEIRO LEITE
DATA : 30/08/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Sala 304 - Bloco C - CCO
TÍTULO:
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR MANUAL DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE COVID-19 INTERNADOS EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE MINAS GERAIS E APÓS ALTA HOSPITALAR

PALAVRAS-CHAVES:

Pandemia; Força Muscular; Dinamômetro de Força Muscular.

 


PÁGINAS: 57
RESUMO:
Introdução: Com a pandemia de COVID-19, se faz necessário entender as prováveis e graves sequelas que os pacientes, acometidos pela doença, podem desenvolver, assim como é fundamental traçar planos de tratamento desde o processo de diagnóstico, passando pela internação, alta hospitalar e inserção em serviços de reabilitação. Segundo o Sistema Nacional de Saúde Inglês “os pacientes que sobreviveram à COVID-19 podem precisar de cuidados imediatos e de longo prazo, após a alta hospitalar, envolvendo cuidados físicos, neuropsicológicos e sociais”. De acordo com recomendações dos sistemas de saúde, deve ser realizada uma avaliação individualizada, a qual deve conter as necessidades imediatas do paciente como, controle da fraqueza, tremores, instabilidade postural, déficit de equilíbrio, dor e redução da força muscular a curto, médio e longo prazo que seria a melhora da função física, retorno ao lazer e social. A reabilitação de doentes graves acometidos por COVID-19 é de fundamental importância, especialmente naqueles que evoluíram com o quadro crítico da doença, e que necessitaram de internação em UTI. Objetivo: Avaliar a força muscular manual de pacientes com diagnóstico de COVID-19 internados em um município do interior de Minas Gerais e após alta hospitalar e se há fatores associados a essa recuperação. Métodos: Estudo longitudinal observacional analítico com uma abordagem quantitativa. Foram coletados os dados pessoais, o diagnóstico, e realizada uma avaliação física do paciente. Foi aplicado o Teste de Força Muscular- TFM com o uso do dinamômetro para a mensuração da força inicial e por três meses após a alta hospitalar, tendo acompanhamento, avaliação e mensuração semanal. Resultados: Os dados corroboram que o ganho de força acontece de forma gradual nesses três meses de acompanhamento com ritmo de ganho maior nas primeiras semanas. O ganho de força também se mostrou mais significativo em jovens e adultos se comparados com idosos. Já nas demais variáveis analisadas não houve correlação significativa nos dados encontrados. Conclusão: Este estudo mostrou que esses doentes apresentam sequelas significativas na força de preensão manual auxiliando na identificação e no diagnóstico do estado de saúde do paciente. Por fim, uma intervenção e orientações precoces podem fornecer aconselhamento e definir fluxos e prioridades para reabilitação e reinserção social.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1676336 - JOAO MARCOS ARANTES SOARES
Interna - 1699263 - MELINA DE BARROS PINHEIRO INACIO
Externo à Instituição - WENDELL COSTA BILA - UEMG
Notícia cadastrada em: 29/08/2023 09:00
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