Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA ALVES REZENDE SALGADO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIANA ALVES REZENDE SALGADO
DATA : 08/03/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

AVALIAÇÃO IN VITRO DA GENOTOXICIDADE E ANTIGENOTOXICIDADE DO FLAVONOIDE MORINA


PALAVRAS-CHAVES:

Morina, V79, RKO-AS45-1, teste do cometa, teste do micronúcleo.


PÁGINAS: 114
RESUMO:

Os produtos naturais desempenham um papel importante na civilização humana
desde os tempos antigos. São, muitas vezes, utilizados para prevenir e tratar doenças,
mesmo sem sua comprovada segurança de uso, conhecimento prévio de seus
mecanismos de ação, possível toxicidade de seus metabolitos e efeitos colaterais. Até
os dias atuais, eles desempenham um papel chave no desenvolvimento de novos
medicamentos e produtos farmacêuticos, sendo moléculas promissoras,
principalmente, para a descoberta de tratamentos para doenças que não possuem
tantas opções disponíveis no mercado. Dentre os produtos naturais, algumas classes,
como os flavonoides, se destacam em virtude a sua ampla gama de ações benéficas
já comprovadas ao organismo humano. A morina faz parte da classe dos flavoinoides
e é um composto muito promissor, com alta atividade farmacológica, tendo uma
potente ação antioxidante e baixa citotoxicidade. Portanto, o objetivo desse trabalho
foi avaliar, in vitro, a genotoxicidade, mutagenicidade, antigenotoxicidade e
antimutagenicidade da morina em linhagem celular não tumoral de fibroblasto de
pulmão de hamster chinês (V79) e linhagem celular de adenocarcinoma de cólon
humano (RKO-AS45-1). Para isso foi realizado o teste de viabilidade celular com azul
de tripan; teste do cometa alcalino e teste do micronúcleo com bloqueio da citocinese,
com posterior avaliação do índice de divisão celular. Em uma visão geral dos
resultados, a morina se mostrou genotóxica somente na concentração mais elevada
na linhagem RKO-AS45-1 e em todas as concentrações avaliadas na linhagem V79.
Quando o efeito antigenotóxico foi avaliado, houve um efeito redutor de danos no
DNA, significativo, nas duas linhagens. No pós-tratamento, foi possível observar o
mesmo perfil de diminuição de danos, mas, até o momento, apenas a linhagem V79
foi empregada. No teste do micronúcleo, observou-se que o composto induziu danos
no material genético das células expostas as maiores concentrações. A morina tem
se mostrado um composto com grande potencial e promissora para ser mais estudada
e, possivelmente no futuro, utilizada para o desenvolvimento de protótipos de
fármacos que poderão ser utilizados para diferentes problemas de saúde, devido a
sua alta atividade biológica.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1080217 - FARAH MARIA DRUMOND CHEQUER BALDONI
Externo ao Programa - 1908201 - JOAQUIM MAURICIO DUARTE ALMEIDA
Presidente - 1526269 - LEANDRO AUGUSTO DE OLIVEIRA BARBOSA
Notícia cadastrada em: 21/02/2024 08:15
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