Banca de DEFESA: ROGERIO SANTOS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROGERIO SANTOS FERREIRA
DATA : 05/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

FATORES ASSOCIADOS AO CONTROLE GLICÊMICO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTES USUÁRIOS DA ESF DE UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes Mellitus, Atenção Primária à Saúde, Controle Glicêmico, Estudo observacional

PÁGINAS: 50
RESUMO:

Nas últimas décadas mudanças no padrão de saúde/doença tem evidenciado a ascensão das doenças crônicas não transmissíveis. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública e por sua etiologia multifatorial requer uma abordagem integral e abrangente do paciente. Por sua capacidade de atenção longitudinal a atenção primária em saúde tem papel efetivo na prevenção e no tratamento dessa doença. Este trabalho tem por objetivo analisar fatores associados ao controle glicêmico de pacientes com DM2 atendidos na atenção primária de Carmo do Cajuru/MG. Trata-se de um estudo transversal de base populacional usando dados secundários de registros de prontuários de pacientes da atenção primária em saúde. Foram coletadas informações sociodemográficas, clínicas e comportamentais dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A partir dessas informações foi possível traçar um perfil dos pacientes e relacioná-lo ao controle glicêmico. Foi desenvolvida uma análise de cluster do tipo hierárquico, utilizando o método de similaridade de Jaccard. A hemoglobina glicada foi a variável utilizada para classificar o controle ou não da doença e na falta desse dado utilizamos a glicemia de jejum. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes eram do sexo feminino (59,67%), acima dos 60 anos (65,45%) e com excesso de peso (70,92%). Poucos pacientes passaram por consulta nutricional (22,3%) ou participaram de grupos de saúde (19,92%). Apenas uma minoria tinha registro de avaliações consideradas importantes pela maioria dos guias e diretrizes atuais: fundo de olho (1,59%) e dos pés (2,39%) assim como encaminhamento para as estratégias de hiperdia (10,36%). Quase metade dos pacientes não apresentaram um controle glicêmico adequado. Esses resultados nos mostram a necessidade de um olhar mais amplo do paciente portador de DM2 para além dos exames de glicemia.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 823.696.317-91 - CLAUDIA DI LORENZO OLIVEIRA - UFSJ
Externa ao Programa - 1680498 - MARCIA CHRISTINA CAETANO ROMANO
Externa à Instituição - NAYARA RAGI BALDONI COUTO - UIT