Banca de DEFESA: WILLIAM NEVES OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WILLIAM NEVES OLIVEIRA
DATA : 20/05/2022
HORA: 13:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 NO ÂMBITO DA JUDICIALIZAÇÃO: UMA POSSIBILIDADE DE OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS DIRETOS


PALAVRAS-CHAVES:

Acompanhamento farmacoterapêutico; Diabetes Mellitus tipo I; Análogos de Insulina; Judicialização; Análise econômica parcial; Descrição de custos


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Introdução: A gestão de demandas judiciais para aquisição de medicamentos representa um desafio para as finanças de diversos municípios brasileiros. Os medicamentos para o tratamento do Diabetes mellitus (DM), em especial os análogos de insulina, destacam-se como itens mais demandados por judicialização. Entretanto, o acesso por via judicial não garante a promoção do Uso Racional de Medicamentos. Neste cenário, o acompanhamento farmacoterapêutico (AF) mostra-se como uma estratégia clinicamente efetiva para pacientes com DM, porém, estudos econômicos nesta temática e grupo populacional ainda são incipientes. Objetivo: Avaliar os custos diretos médicos um ano após a realização do serviço de AF em pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) em uso de análogos de insulina pleiteados pela via judicial sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental de braço único com análise dos custos diretos médicos de pacientes com DM1 em uso dos análogos de insulina acessados por via judicial. Participaram do estudo pacientes com DM1 que recebem análogos de insulina por judicialização em um município de médio porte. O AF foi conduzido seguindo o método adaptado do Pharmacotherapy workup (PW). A coleta de dados ocorreu considerando o período de um ano antes do início da intervenção (baseline) e um ano após seu início (seguimento), por meio de prontuário eletrônico, autorização de internação hospitalar e dados coletados durante o AF. Realizou-se a descrição dos custos diretos médicos antes e após o AF e a diferença de custos (seguimento – baseline) por paciente foi calculada. O horizonte temporal definido para a análise foi de um ano. Os custos foram ajustados para o ano de 2022, quando coletados valores anteriores. Análise de sensibilidade foi realizada para mensurar a influência da diferença de cada variável de custos entre AF e baseline na diferença total dos custos. Resultados: 28 pacientes concluíram todas as etapas do estudo. Após o AF, a diferença total dos custos médicos diretos foi de -R$19.274,16 e por paciente foi de -R$688,36 (↓18,37%). A análise de sensibilidade mostrou que há 33,4% de chances do AF apresentar economia de custos quando comparado ao baseline. Conclusão: Os achados sugerem que o AF pode reduzir custos médicos diretos na perspectiva do SUS, de pacientes com DM1 em uso de medicamentos acessados por via judicial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1039964 - ANDRE DE OLIVEIRA BALDONI
Externo à Instituição - LEONARDO RÉGIS LEIRA PEREIRA - USP
Externa ao Programa - 1296968 - MARIANA LINHARES PEREIRA
Externa à Instituição - PATRÍCIA MELO AGUIAR - USP
Notícia cadastrada em: 03/05/2022 09:21
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