PPGeog PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: HAVOLLINE ACÍBIO LIMA PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HAVOLLINE ACÍBIO LIMA PEREIRA
DATA : 22/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

PISOTEIO EXPERIMENTAL SOBRE A VEGETAÇÃO NAS BORDAS DE TRILHAS DO PARQUE ECOLÓGICO MUNICIPAL DA SERRA DO LENHEIRO, SÃO JOÃO DEL-REI, MINAS GERAIS.



PALAVRAS-CHAVES:

Áreas Protegidas, Impactos Ambientais, Gerenciamento


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Ao longo da história da humanidade, a espécie humana sempre se valeu do percurso de trilhas para alcançar objetivos. Nos primórdios, como rota de deslocamentos para caça, coleta e retorno ao abrigo. O homem moderno continuou a utilizar as trilhas não mais com objetivos tão elementares, mas, para se deslocar entre localidades e regiões, e, mais recentemente, com o advento das áreas protegidas (parques), as trilhas tomam outro significado, o de proporcionar contato com a natureza e demais atrativos naturais que as áreas protegidas e os espaços naturais proporcionam. No entanto, desde sempre, as trilhas sempre ocuparam lugar de destaque na vida da humanidade. Porém, são fatos os registros dos impactos ambientais vetorizados pelas trilhas, desde compactação do solo, destruição da vegetação, potencialização da erosão hídrica concentrada, introdução de espécies exóticas, entre outros impactos indiretos. Assim, as trilhas das áreas protegidas tornaram-se um importante desafio aos gestores dessas áreas. Trilhas mal planejadas, mal conservadas e mal gerenciadas acabam tornando-se vetores de propagação dos impactos ambientais citados. Conhecer os efeitos ambientais do trânsito de pessoas, animais, bicicletas e demais veículos motorizados sobre os solos e a vegetação que circunda as trilhas das áreas protegidas, é uma importante ferramenta geradora de subsídios para o gerenciamento da sua sustentabilidade ambiental e econômica. O pisoteio experimental na vegetação vem a ser um dos métodos, pois, o pisoteio constante de pessoas pode comprometer a qualidade ambiental das trilhas, influindo negativamente na experiência do visitante ou ecoturista. O método proposto neste trabalho foi consolidado em 1993, sendo a síntese de outros experimentos realizados em diversos países, principalmente do hemisfério norte. Desde então, o método de Hammitt e Cole tornou-se padrão em diversos experimentos em vários países e no Brasil, de forma adaptada. Foram identificados resultados obtidos em diferentes áreas protegidas de diferentes biomas brasileiros e do mundo. Todos apontam na mesma direção, o de que as diferentes intensidades de pisoteio propostas no método, indicam uma correlação direta com a destruição da vegetação, exposição do solo e aumento da compactação na superfície, independentemente do bioma analisado. No presente trabalho, ainda não foi possível a realização dos procedimentos experimentais no Parque Ecológico Municipal da Serra do Lenheiro devido à suspensão das atividades de campo pela UFSJ, e a não proposição de protocolos sanitários para trabalhos de campo, tal qual foi criado para procedimentos de laboratório. Isso gerou um vácuo regimental, gerando muitas dúvidas, ainda não respondidas institucionalmente sobre a proposição de um protocolo sanitário oficial para trabalhos de campo, semelhante ao proposto para atividades de pesquisa em laboratórios.
Espera-se que os resultados a serem obtidos ainda no corrente ano, apontem as mesmas tendências verificadas por resultados alcançados por outros autores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1729282 - MUCIO DO AMARAL FIGUEIREDO
Interno - 1375368 - LEONARDO CRISTIAN ROCHA
Interno - 2001758 - GABRIEL PEREIRA
Notícia cadastrada em: 01/02/2021 16:05
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