“ARQUIVO ABERTO – MEMÓRIAS QUE VIRAM HISTÓRIAS”: UMA PERSPECTIVA AUTOFICCIONAL
Arquivo aberto - espaço autobiográfico - autoficção - memória - fotografia
O objetivo deste trabalho é propor uma discussão dos conceitos de arquivo (DERRIDA, 2001), espaço biográfico (ARFUCH, 2010), autobiografia (LEJEUNE, 2008; SOUZA, 2011), autoficção (FAEDRICH, 2014) e fotografia (BARTHES, 2012; BENJAMIN, 2008) tendo como corpus a seção “Arquivo aberto – memórias que viram histórias” constante do caderno de cultura dominical “Ilustríssima” da Folha de São Paulo. Cada relato é acompanhado por uma imagem foto digitalizada do arquivo pessoal do seu autor – fotografias, dedicatórias, desenhos, anotações, bilhetes e outros tipos de registro, o que nos possibilita pensar estas pequenas narrativas como escritas de si, que se constituem, também, como pequenas ficções (BARTHES, 2012), tais fotos expõem o caráter também ficcional e fragmentário desses relatos como uma prática autoficcional.