Banca de DEFESA: LUDMILA DE PAULA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUDMILA DE PAULA
DATA : 30/08/2022
HORA: 00:08
LOCAL: Videoconferência: https://meet.google.com/knj-ugto-eij
TÍTULO:

FREQUÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GRUPO ESKAPEE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM INFECTOLOGIA EM MINAS GERAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Infecções relacionadas à assistência à saúde, Unidade de terapia intensiva, Prevalência, Epidemiologia, Resistência antimicrobiana.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

As infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam um problema de saúde pública, principalmente em relação as causadas por bactérias resistentes a antimicrobianos em unidades de terapia intensiva (UTI). As IRAS são responsáveis por altas taxas de morbidade, maior tempo de internação e mortalidade. As principais bactérias causadoras de IRAS são Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aerugionosa, Enterobacter spp., e Escherichia coli pertencentes ao acrônimo ESKAPEE. Neste contexto o objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência das IRAS causadas por bactérias do grupo ESKAPEE em uma UTI adulto de um hospital referência em infectologia de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com 77 pacientes admitidos na UTI com diagnóstico de IRAS causadas por bactérias do grupo ESKAPEE com comprovação microbiológica no período de 1º de Janeiro de 2017 a 31 de Dezembro de 2019. Os dados foram coletados a partir de busca no Sistema Integrado de Gestão Hospitalar (SIGH) e por busca ativa em fichas impressas no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e no Laboratório de Microbiologia. A comparação entre grupos (ESKAPEE e os pacientes que tiveram IRAS) foi feita por meio de média e desvio padrão para a variável “idade” e a diferença na média entre os grupos foi investigada por meio do teste t de Student. Variáveis categóricas foram comparadas entre os grupos por meio do teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Foram obtidos 1081 pacientes internados no período de estudo. Desses, 112 pacientes apresentaram IRAS com comprovação microbiológica, sendo a prevalência geral de IRAS diagnosticadas pelo SCIH de 10,36%. Do total de 77 pacientes com diagnóstico de IRAS por ESKAPEE, 50 (64,94%) foram multirresistentes. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre todas variáveis analisadas. A média de idade dos pacientes que apresentaram IRAS causadas por bactérias do grupo ESKAPEE foi de 47,97 anos. Todos os pacientes da pesquisa fizeram uso de pelo menos um procedimento invasivo, sendo a corrente sanguínea 40 (41,20%) o sítio de infecção mais acometido no grupo ESKAPEE. Os microrganismos isolados das IRAS causadas por bactérias do grupo ESKAPEE pertencem, em sua maioria, ao grupo das bactérias Gram-negativas (87,60%). As espécies bacterianas do grupo ESKAPEE mais prevalentes foram: Acinetobacter baumannii 26 (26,80%), em seguida Klebsiella v pneumoniae 23 (23,70%), Pseudomonas aeruginosa 23 (23,70%). As classes de antimicrobianos mais prescritas foram glicopeptídeos seguidos pelas polimixinas. Houve uma prevalência expressiva de IRAS causadas por bactérias Gram-negativas e o sítio mais acometido foi a infecção de corrente sanguínea. Tal resultado sugere a reavaliação nos protocolos e educação permanente dos profissionais de saúde.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1742677 - JAQUELINE MARIA SIQUEIRA FERREIRA
Interna - 2059540 - ROBERTA CARVALHO DE FIGUEIREDO
Externa ao Programa - 1581671 - MAGNA CRISTINA DE PAIVA
Externo à Instituição - ADRIANO GUIMARAES PARREIRA - UEMG
Notícia cadastrada em: 05/08/2022 07:41
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