Banca de DEFESA: CAMILA FERREIRA PEIXOTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILA FERREIRA PEIXOTO
DATA : 26/06/2025
HORA: 14:00
LOCAL: online
TÍTULO:

Síntese de membranas zeolíticas, obtidas a partir de rejeitos industriais para remoção de hormônios estrogênicos em meio aquoso


PALAVRAS-CHAVES:

Zeólita, membrana zeolítica, adsorção, desruptores endócrino


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Este trabalho teve como objetivo a síntese de materiais zeolíticos em forma de membranas, a partir de rejeitos industriais da indústria do vidro, como fonte de silício, e da anodização do alumínio, como fonte de alumínio, para posterior aplicação na adsorção quatro desreguladores endócrinos sendo eles: bisfenol-A, estriol, estrona e estradiol. Foram realizadas sínteses visando a obtenção das zeólitas gismondina e faujasita, caracterizadas por difração de raios X, fluorescência de raios X, microscopia eletrônica de varredura e determinação do ponto de carga zero. Os resultados confirmaram a formação das estruturas desejadas, com cristalinidades de 74,40% gismondina e 75,80% faujasita, e tamanhos de cristalitos de 21,14 nanômetros e 55,76 nanômetros, respectivamente. A utilização de precursores puros resultou em aumento da cristalinidade para 95% na zeólita gismondina. As análises morfológicas mostraram que as partículas obtidas a partir de resíduos apresentaram formas irregulares e tamanhos reduzidos, enquanto as sintetizadas com precursores puros exibiram morfologia esférica compatível com a literatura. Nos testes de adsorção, realizados com os desreguladores endócrinos bisfenol A, estriol, estradiol e estrona, as zeólitas em pó mostraram melhor desempenho, sendo que a zeólita faujasita alcançou remoções de 89%, 70%, 57% e 96%, respectivamente. A zeólita gismondina obteve remoções de 65%, 58%, 55% e 65% para os mesmos compostos. Quando aplicadas na forma de membranas, as remoções foram inferiores, mas ainda satisfatórias, mantendo a faujasita desempenho superior à gismondina. Nos ensaios de regeneração e reuso, ambas as zeólitas apresentaram boa capacidade de dessorção após a primeira lavagem, mas a faujasita manteve melhores taxas de remoção ao longo dos ciclos. Os resultados indicam o potencial dos resíduos industriais como fontes alternativas e sustentáveis para a produção de zeólitas aplicáveis em sistemas de tratamento de água contaminada com compostos emergentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1942302 - VICTOR AUGUSTO ARAUJO DE FREITAS
Interno - 1872495 - KEYLLER BASTOS BORGES
Externa à Instituição - MIRIA HESPANHOL MIRANDA REIS - UFU
Notícia cadastrada em: 25/06/2025 08:57
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