Banca de DEFESA: ELOISO JUNIO CORREA CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELOISO JUNIO CORREA CAMPOS
DATA : 29/07/2022
HORA: 13:30
LOCAL: Sala virtual através do link https://meet.google.com/izy-iiaa-fqb
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO USO DE SILÍCIO NA CORREÇÃO DE ACIDEZ DO SOLO E NA PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DO MILHO E DO FEIJÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Zea mays L.; Phaseolus vulgaris L.; Fertilidade do solo; Escória de siderúrgica; Produção de grãos.


PÁGINAS: 35
RESUMO:

A crescente demanda por produção de alimentos, aliado ao desenvolvimento biotecnológico, tornou o Brasil um dos maiores consumidores de fertilizantes do mundo, como consequência, o insumo do mercado interno não foi suficiente para suprir a demanda, fazendo com que o país se tornasse dependente de importação, aumentando o custo de produção. O Brasil se destaca não só na agricultura, mas também na produção de ferro gusa, sendo a cidade de Sete Lagoas – MG uma das mais importantes no setor siderúrgico. A escória é um subproduto da produção de ferro gusa que apresenta alto teor de silicatos que, em reação com prótons de hidrogênio disponíveis no solo, reage formando ácido monossilícido, forma absorvível pelas plantas. O silício (Si) é considerado um elemento benéfico e tem sido ignorado por muito muitos anos na agricultura. Pesquisas têm mostrado melhoria na qualidade nutricional da planta e os efeitos benéficos na correção da acidez do solo. O rejeito, produzido em grande quantidade, pode ser aproveitado na agricultura, principalmente para culturas consideradas acumuladoras de Si, como é o caso do milho. Já o feijão é considerado uma planta não acumuladora, todavia, diferentes fontes podem disponibilizar o Si em maiores ou menores quantidades. Assim, objetivou-se com esse trabalho, avaliar o efeito do uso de escória de siderúrgica como fonte de silicato na correção de acidez do solo e seu efeito nas variáveis de crescimento e produtividade nas culturas do milho e do feijão. Como o feijão é considerado uma planta não acumuladora, decidiu-se que ele fosse cultivado após o plantio do milho para que a escória tivesse um maior período de reação no solo (8 meses). Além disso, a planta poderia aproveitar os fitólitos liberados pela palhada da cultura anterior que ficou depositada na área. O trabalho foi realizado em blocos casualizados no campo experimental Universidade Federal de São João del-Rei – campus Sete Lagoas, localizado na região central de Minas Gerais, constando de 6 tratamentos (doses de escória) e 4 repetições. A escória foi moída, passada em peneira de 2mm e distribuída nas doses equivalentes a 0 (testemunha), 50, 100, 200, 400 e 800 kg ha-1 de SiO2. As variáveis analisadas foram aquelas relacionadas com a correção do pH e produtividade da planta. Nenhuma das variáveis analisadas apresentou resultado significativo, provavelmente devido à baixa solubilização da fonte de silicato utilizada. As doses de escória não corrigiram a acidez do solo, não influenciou a produtividade, também não aumentou o teor de Si na planta e nem no solo. A planta de milho apresentou potencial de absorção, translocação e polimerização de silício, diferentemente do feijão, que não foi possível observar nenhuma absorção. O pH do solo não sofreu alteração pela não reatividade da escória. A escória utilizada nas condições do experimento não apresenta solubilização eficiente.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 3125822 - ALINE DE ALMEIDA VASCONCELOS
Presidente - 2253801 - AMILTON FERREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - RAFAEL DA SILVA TEIXEIRA
Notícia cadastrada em: 26/07/2022 11:25
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