Banca de DEFESA: ADRIANO LOPES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANO LOPES DA SILVA
DATA : 29/04/2022
HORA: 08:00
LOCAL: Por videoconferência
TÍTULO:

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE E LARVICIDA DOS EXTRATOS, ÁCIDOS GRAXOS E ÉSTERES METÍLICOS DO PERICARPO DE Tecoma stans (L.) Juss. Ex Kunth (BIGNONIACEAE)


PALAVRAS-CHAVES:

Ácidos Graxos, Tecoma stans, inseticida, atividade antioxidante, atividade larvicida, Culex quinquefasciatus, FAME.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

Atualmente, há um crescente interesse pelos antioxidantes e inseticidas provenientes dos extratos vegetais a partir de plantas aromáticas e medicinais, cereais, frutas, consideradas fontes de antioxidantes naturais e bioinseticidas, e isso também é economicamente interessante. O controle de insetos com inseticidas sintéticos causa grande impacto ambiental e, consequentemente, também à saúde pública, por não serem biodegradáveis e por serem bioacumulativos. Nesse contexto, o ipê-mirim, guarã-guarã, ipê-de-jardim, amarelinho e caroba amarela, alguns dos nomes pelos quais a espécie Tecoma stans (L.) Juss. Ex Kunth (Bignoniaceae) é conhecida, se torna interessante. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antioxidante e o potencial larvicida do pericarpo de T. stans a partir dos extratos hexânico (EH), extrato metanólico (EM) e seus ácidos graxos (AG) e ésteres metílicos (FAMES). Os extratos foram obtidos com hexano e metanol em aparelho Soxhlet, hidrolisados e esterificados para obtenção de AG e FAME, respectivamente, sendo analisados por Cromatografia Gasosa e Espectrometria de Massa (CG-EM), para determinar sua composição. Na triagem fitoquímica, foi detectada a presença de esteroides, triterpenos, alcaloides e cumarinas para EH, já para EM somente verificou-se a presença de alcaloides e cumarinas. Na análise por CG-EM, foi identificado como composto majoritário (81,69%) no extrato hexânico, o hidrocarboneto nonacosano. No FAME (EH), os compostos majoritários foram o hexadecanoato ou palmitato de metila (C16:0), 9, 12-octadecadienoato ou linoleato de metila (C18:2) e 9, 12, 15 -octadecatrienoato ou linolenato de metila (C18:3), já no FAME (EM), o composto majoritário foi o hexacosanoato de metila (C26:0). Na avaliação da atividade antioxidante, as amostras foram efetivas em todas as concentrações testadas (1, 10, 100, 250 e 500 µg/mL) pelo método DPPH, com potencial antioxidante, com porcentagens de inibição que variaram de 63,70 a 96,10% na concentração de 500 µg/mL. As amostras foram mais efetivas que o BHT na captura dos radicais DPPH, porque apresentaram menores valores de CE50. No teste FRAP, as amostras apresentaram um menor potencial antioxidante. Por essa metodologia, o destaque foi para o extrato metanólico que teve uma atividade similar ao do BHT. Os resultados para a letalidade em A. salina mostraram que o FAME do extrato hexânico e o FAME do extrato metanólico podem ser considerados tóxicos com DL50 < 1000 µg/mL. Já no teste de suscetibilidade em larvas de Culex quinquefasciatus, foi possível observar que o extrato hexânico e seus ácidos graxos possuem atividade larvicida, porque promoveram a mortalidade das larvas. Entretanto, esse efeito é considerado pouco efetivo de acordo com a literatura. Dessa forma, pode-se concluir que este trabalho é inédito e importante porque contribuiu para a identificação de compostos presentes no pericarpo de T. stans, assim como para a avaliação das atividades biológicas dessa espécie.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1540495 - LUCIANA ALVES RODRIGUES DOS SANTOS LIMA
Externo à Instituição - MAIRON CESAR COIMBRA - UFSJ
Externa à Instituição - NATHÁLIA LUCCA SILVA - UNA
Notícia cadastrada em: 06/06/2022 10:07
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