Escalonamento da produção de um revestimento de goma guar com nanoestrutura de ZnO para preservação de frutos no pós-colheita.
shelf life; embalagem; planta industrial; EVTE
A tecnologia deste projeto produz revestimentos nanotecnológicos e biodegradáveis para aumento
do shelf-life de frutas no pós-colheita. As nanoestruturas utilizadas são de oxido de zinco (ZnO) e
de quitosana. Atualmente a produção dos revestimentos é em escala laboratorial, onde se é
produzido 10 kg semanais de revestimento com nanoestrutura de ZnO e 10 kg de revestimento
com nanoestrutura de quitosana. O processo de escalonamento tecnológico em escala laboratorial,
avançou do TRL 3 ao 6, formulando um protótipo mais robusto, o processo de produção das
nanoestruturas que gerou uma nanoestrutura de ZnO com 347,7 ± 177,34 nm com um PDI de 1 ±
0 e foi obtido uma nanodispersão de quitosana de 35,93 ± 4,62 nm. Os mamões que foram
revestidos com os protótipos, tiveram uma menor perda de massa em relação ao controle, 11,56 %
e 10,25% respectivamente. Na empresa UGBP os mamões apresentaram uma perda de massa de
10,77 ± 1,41 %, óxido de zinco, e 10,62 ± 2,58 % para quitosana. Os mamões revestidos com os
protótipos apresentaram uma taxa de contaminação por fitopatógenos menor e feridas menores em
relação aos mamões do controle. O processo de escalonamento tecnológico em escala piloto,
avançou do TRL 6 ao 8. O investimento para implementação completa da planta piloto ficou em
R$ 113252,476. A nanoestrutura de óxido de zinco (ZnO) produzida na planta piloto utilizando as
operações unitárias apresentou um tamanho hidrodinâmico de 312,05 ± 82,66 nm e a nanoestrutura
de quitosana sintetizada de 45,28 ± 10,78 nm.