PPGeog PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: RAQUEL MARIA ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAQUEL MARIA ALVES
DATA : 11/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet. Sala: meet.google.com/rhs-uexq-giy
TÍTULO:

O USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO: LIMITES PARA O DESENVOLVIMENTO DO SUL FLUMINENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Multinacionais; Geografia Econômica; Desenvolvimento; Uso do território.


PÁGINAS: 152
RESUMO:

A presença de multinacionais em quase todo o mundo é um fato que se consolida na atualidade, mas que desde o século XX já se estruturava, aproveitando-se de contextos mundiais específicos e apoiando-se me discursos sobre sua importância para o desenvolvimento de países, influenciando assim, em questões internas dos mesmos, obtendo benefícios fiscais e territoriais, para incrementarem seus lucros, em um processo conhecido como corporatização do território. Partindo do pressuposto de que devido à natureza deste uso não é possível desenvolver-se econômica e socialmente de forma autônoma, buscamos nesta dissertação é contribuir com estudos sobre os impactos decorrentes deste uso no Brasil e sua contribuição para o desenvolvimento do mesmo. Partindo da noção de território usado, buscou-se apresentar características gerais sobre estes agentes, sua atuação e implicações territoriais em países periféricos e as contribuições do Estado brasileiro para a efetivação do uso ao longo do tempo e a situação encontrada no século atual a partir de análises realizadas na Região Imediata de Resende (RJ),  a partir de análises quali e quantitativas de dados obtidos em fontes secundárias, com o intuito de apreender a constituição de técnicas, normas e ações passadas e presentes e impactos econômicos e sociais da chegada destes agentes na região. Constatamos que, assim como vem sendo demonstrado por pesquisadores da temática,  além de criar densidades técnicas que posteriormente foram transferidas para o setor privado, ao longo do século XX, o Estado brasileiro sempre considerou em maior ou menor grau, demandas de agentes externos que não têm fidelidade ao lugar, atuam de forma seletiva contribuindo para reforçar desigualdades já existentes seja em escala nacional ou regional, extorquem o lugar à medida que demandam densidades técnicas e normativas específicas e induzem a mudanças de comportamentos nos lugares em que se instalam, criando situações que impossibilitam a busca por um desenvolvimento autônomo. A análise da Região Imediata de Resende, demonstra todas essas situações, evidenciando uma busca constante por um “desenvolvimento econômico e social” desde a década de 1990 a partir da criação de situações que fortalecem o uso corporativo do território, que entretanto, ainda não atingiu a todos. Acreditamos que, por um lado, seja através da análise dessas situações que conseguimos avançar na busca por outros caminhos possíveis para se alcançar um desenvolvimento mais inclusivo e que priorize interesses internos.

 

Palavras-chave: Multinacionais; Geografia Econômica; Desenvolvimento; Uso do território.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1896246 - MARCIO ROBERTO TOLEDO
Externo à Instituição - MIRLEI FACHINI VICENTE PEREIRA - UFU
Externo à Instituição - HUMBERTO CATUZZO - UFVJM
Externo à Instituição - FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO JUNIOR - UFRRJ
Notícia cadastrada em: 28/11/2023 15:04
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