Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA GOMES MAGRANI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA GOMES MAGRANI
DATA : 20/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

A VIDA POLÍTICA COMPORTA A VIOLÊNCIA? SOBRE PODER E VIOLÊNCIA EM HANNAH ARENDT

PALAVRAS-CHAVES:

Poder. Violência. Vida ativa. Política. Hannah Arendt.

PÁGINAS: 123
RESUMO:

Este ensaio procura abordar o pensamento da teórica política Hannah Arendt ao pretender pesquisar a violência em sentido fenomenológico na vida ativa. Como marco teórico, utiliza-se a obra "Sobre a Violência", publicada na década de 1970. Para clarear e desmistificar os termos, Arendt argumenta aos leitores como “poder” e “violência” se diferenciam etimologicamente. Enquanto poder diz respeito à capacidade humana de conviver e participar ativamente das questões políticas, violência, de acordo com a autora, configura-se como instrumento e que precisa, para estar em seio político, ser controlado e limitado. É esta questão em voga: poder e violência podem se apresentar juntos no espaço aparente, porém não são termos idênticos, mas são, por outro lado, antitéticos. Hannah Arendt se propõe a examinar os termos em sentido filosófico e, embora os diferencie, ela entende que há a violência necessária, típica do labor e do trabalho, e a violência revolucionária, ferramenta que permeia a esfera pública com a finalidade de reconstruir o poder ilegítimo. Portanto, a violência revolucionária busca, por intermédio da presença e da ação mútua, restaurar o poder e torná-lo legítimo ao somar ação e discurso. Como proposta de limitação da violência, o "amor mundi" corrobora para a pluralidade e para a vida em conjunto em consonância com a educação em espaço privado, sendo um artifício que ultrapassa os Direitos Humanos em sentido estritamente político.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1547254 - Fábio de Barros Silva
Interno - 3290132 - JOSE LUIZ DE OLIVEIRA
Externa à Instituição - MARIA CRISTINA MÜLLER - UEL