Banca de DEFESA: ANA CLÁUDIA DE MORAIS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLÁUDIA DE MORAIS SILVA
DATA : 30/09/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 204 - Bloco A - CCO
TÍTULO:

ESTUDO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE ESTRELA DO INDAIÁ, MINAS GERAIS, BRASIL: INQUÉRITO SOROLÓGICO, CARACTERIZAÇÃO DA ESPÉCIE DE LEISHMANIA PREVALENTE E AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CÃES.


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmaniose visceral canina. Diagnóstico. Epidemiologia. Estrela Indaiá.

 


PÁGINAS: 69
RESUMO:

Introdução: Até 2018 a Leishmaniose visceral humana (LVH) e a Leishmaniose visceral canina (LVC) eram consideradas pelo Ministério da Saúde como inexistentes na cidade de Estrela do Indaiá. Mas em 2018 foi notificado um óbito por LVH no município e esse fato levou a um estudo sobre a LVC realizado em 2019. Nesse estudo de 2019 foi verificado uma prevalência de 10,2% de LVC na área urbana de Estrela do Indaiá. O estudo atual foi iniciado em 2022, após a pandemia pela COVID-19, dando continuidade ao inquérito sobre a LVC no município de Estrela do Indaiá, realizado em 2019. Objetivos: Foi realizado inquérito sorológico para LVC, caracterização da espécie de Leishmania prevalente no município e avaliação clínica dos cães. Método:  O inquérito sorológico canino foi realizado na área urbana, seguindo normas do Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde. Foram considerados cães positivos para LVC, aqueles sororreagentes por duas técnicas de diagnóstico imunológico, Imunocromatografia rápida-TR-DPP® (triagem) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA) (confirmatório). A partir de amostras de sangue dos animais, foram realizados os dois testes. O tamanho da amostra de cães urbanos foi definido de acordo com censo canino da vacinação antirrábica do município. Foram coletadas amostras de medula óssea de sete cães positivos para LVC nos dois exames, e foi realizado a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para caracterização da espécie de Leishmania prevalente, além da avaliação clínica dos cães positivos no município.  Resultados: Das 316 amostras de sangue de cães coletadas na área urbana, 33 (10,4%) foram reagentes pelo DPP® e destas, 21 (6,7%) confirmadas pelo ELISA, definindo a prevalência de LVC de 6,7%. A espécie prevalente no município foi Leishmania infantum. Discussão: Apesar da prevalência encontrada pelo inquérito de 2022 (6,7%) ser menor do que a encontrada pelo de 2019 (10,2%), essa diferença não foi estatisticamente significativa (p=0,1397, X2 Yates=2,18). Conclusão: Esse fato demonstra que a LVC não teve progressão no município após a pandemia pela COVID-19, mesmo que nenhuma medida de controle e prevenção tenha sido adotada entre os dois inquéritos. Porém, houve um caso de óbito humano em 2018 no município por LVH e esse fato coloca Estrela do Indaiá em alerta para a enfermidade. Por isso, medidas de prevenção e controle devem ser implantadas no município para evitar a progressão da LVC e da LVH.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FELIPE DUTRA-REGO - FIOCRUZ
Presidente - 1120957 - GILBERTO FONTES
Externa à Instituição - TALITA PEREIRA VAZ - UNA
Notícia cadastrada em: 27/09/2024 09:46
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