Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANE ROCHA MENDONÇA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIANE ROCHA MENDONÇA
DATA : 31/01/2025
HORA: 13:30
LOCAL: Campus Centro-Oeste
TÍTULO:

AVALIAÇÃO IN VITRO DO POTENCIAL CICATRIZANTE DE Caryocar coriaceum, ESPÉCIE DE PEQUI DO CERRADO BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Cicatrização; Angiogênese; Caryocar coriaceum.


PÁGINAS: null
RESUMO:

O atraso na cicatrização de feridas aumenta o risco de infecções e complicações, por isso
intervenções terapêuticas que aceleram tal processo continuam sendo investigadas. Estudos
etnobotânicos têm indicado a espécie Caryocar coriaceum Wittm., planta popularmente
conhecida como pequi, no tratamento de doenças inflamatórias, dor, cicatrização de feridas e
queimaduras. Estudos experimentais identificaram ações anti-inflamatória e antioxidante,
além da presença de elementos fitoquímicos que indicam potencial ação cicatrizante, porém
ainda pouco investigada experimentalmente. Portanto, neste trabalho foram avaliados o efeito
do extrato bruto da folha de C. coriaceum em linhagem de queratinócitos humano (HaCat) e
fibroblastos (WI-38) quanto à viabilidade celular e a potencial ação cicatrizante em modelo in
vitro e o potencial angiogênico e irritante in vivo. Após uma triagem inicial da espécie, foram
realizados os ensaios funcionais, os quais foram observados que o extrato não diminui a
viabilidade celular para WI-38 no tempo de 24 h, diferentemente do tempo de 48 h e 72 h, que
houve diminuição. Já ao avaliar os queratinócitos, quando expostos nos três tempos, não
houve redução da viabilidade celular de forma significativa. Já no ensaio de adesão celular,
nas concentrações de 50 μg/ml e 100 μg/ml não houve interferência no processo de adesão
dos queratinócitos. Ademais, o extrato de C. Coriaceum induziu a ativação da
metaloproteinase 9 nas concentrações de 50 μg/ml e 100 μg/ml. Já no ensaio in vivo, o
tratamento com o extrato foi avaliado no teste de irritação da membrana do ovo de galinha
(HET-CAM) e não induziu hiperemia, hemorragia ou coagulação sanguínea. Por fim,
observou-se que o extrato possui a presença de flavonoides, saponinas e taninos, que foram
evidenciados por reações químicas positivas. Portanto, estes achados reforçam a utilidade do
C. Coriaceum como potencial agente cicatrizante para o tratamento de feridas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA GABRIELA SILVA OLIVEIRA
Externo ao Programa - 3432472 - HELON GUIMARAES CORDEIRO
Externo à Instituição - HENRIQUE DOUGLAS MELO COUTINHO - URCA
Interna - 1006938 - LUCIANA XAVIER PEREIRA
Notícia cadastrada em: 21/01/2025 07:20
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