Banca de DEFESA: JESSICA MARTINS DE MOURA VALADARES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JESSICA MARTINS DE MOURA VALADARES
DATA : 28/09/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO MECANISMO ANTITUMORAL DE ANÁLOGOS SEMISSINTÉTICOS DA DIGITOXINA


PALAVRAS-CHAVES:

Digitoxina, Esteroides cardiotônicos, PMCA, Câncer.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo e seu tratamento é dificultado pela falta de especificidade e efeitos colaterais dos fármacos atuais. Assim, a procura de novos agentes e alvos antitumorais torna-se importante para encontrar um fármaco seletivo para as células tumorais. Neste contexto, os esteroides cardiotônicos (CTS), tais como digitoxina, são compostos que interagem com Na,K-ATPase para induzir efeitos antineoplásicos, no entanto estes digitálicos apresentam índice terapêutico estreito. Dessa forma, a síntese de análogos da digitoxina com modificações na unidade glicosídica tem mostrado ser uma abordagem interessante para obter análogos mais seletivos e mais eficazes como agentes antitumorais. Além disso, os CTS podem induzir apoptose em células tumorais interferindo na função mitocondrial, induzindo estresse oxidativo e morte celular. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o mecanismo antitumoral dos compostos α-L-amicetose digitoxigenina e α-L-ramnose digitoxigenina com relação aos parâmetros oxidativos em células HeLa e avaliar o envolvimento da PMCA 4 no mecanismo antitumoral desses análogos. Para isso foram mensurados os níveis de peróxido de hidrogênio (H2O2), glutationa reduzida (GSH) atividade da catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) e os análogos induziram um estado de estresse oxidativo aumentando os níveis de H2O2 e reduzindo os níveis de GSH e atividade da SOD. O envolvimento da PMCA 4, enzima importante para o controle dos níveis de Ca2+ intracelular foi avaliado utilizando células HT-29 tratadas com os análogos por 24 e 48 horas. Resumidamente, células HT-29 antes de atingirem confluência não expressam PMCA4 e os análogos foram bastante citotóxicos nessa condição. Além disso o composto α-L-ramnose digitoxigenina aumentou os níveis de NCS-1 e AIF o que pode ser um motivo pra a sua maior citotoxicidade. No entanto, após 5 dias de confluência onde as células expressam PMCA4 na membrana plasmática os análogos não foram citotóxicos. Isso sugere que os análogos induzem o aumento dos níveis de Ca2+ intracelular já que a presença ou ausência de PMCA 4 na membrana plasmática é importante para essa citotoxicidade. Portanto nossos resultados promoveram um melhor entendimento sobre o mecanismo de ação desses análogos e destacaram a PMCA4 como um importante alvo para o desenvolvimento de agentes antitumorais.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1422156 - FERNANDO DE PILLA VAROTTI
Externo à Instituição - JÚLIO ALBERTO MIGNACO - UFRJ
Presidente - 1526269 - LEANDRO AUGUSTO DE OLIVEIRA BARBOSA
Externa ao Programa - 1106384 - LUCIANA ESTEFANI DRUMOND DE CARVALHO
Externo à Instituição - MARCO TULIO CORREA PESSOA
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 16:09
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