Os movimentos urbanos independentes: Símbolos de resistência e formação humana
Educação não-formal, movimentos sociais, representações coletivas, subjetividade.
Os movimentos socias, vêm de décadas de lutas por direito e equidade. Utilizando o estudo de caso de caráter exploratório descritivo e a análise de conteúdo, analisou-se aqui as ações de quatro grupos: Agricultura de Pé no Chão, Coletivo Pirilampo, Cor&Ação e Filhos das Estrelas, todos eles da cidade de Barbacena-MG. Diante do cenário de paralisação das atividades presenciais, a pesquisa foi baseada em ações anteriores à 2020 e em suas redes sociais. No primeiro capítulo relacionamos os movimentos urbanos a conceitos como arte, urbanidade e sustentabilidade. No segundo capítulo, foi trabalhado o estudo de caso, destacando e discutindo sobre as atividades de cada grupo, associando com os temas de destaque. Enquanto o terceiro capítulo, se baseia na análise de conteúdo articulada a partir das redes sociais desses movimentos, gerando dados qualitativos, que permitiram entender melhor os discursos dos mesmos e suas aplicabilidades práticas. O capítulo quatro e último, trabalhou-se a discussão dos movimentos sociais, que mesmo sem se considerarem núcleos de educação não-formal, podem ser entendidos como tal; como agentes de formação transdisciplinar, humana e ecológica. Por fim, articulou-se a visão da pesquisadora, seu percurso até esse tema de pesquisa e seus projetos artísticos oriundos desse trabalho. Com base nos dados e estudos realizados, foi possível reafirmar a extrema necessidade dos movimentos sociais, em suas mais diversas possibilidades, nos processos de formação social, ambiental e política, tanto em seus ideais, como em suas ações.