“Grafite: arte urbana enquanto voz periférica”
Artes, Urbanidades, Sustentabilidade
O tema da proposta surge das consequências do processo de ocidentalização mundial e
instauração do capitalismo global como: as manifestações culturais negras cerceadas pela
sociedade branca dominadora desde a colonização até a atualidade, responsável por instituir
um ciclo perpetuado de privilégios para poucos e desfavorecimentos para a maioria
segregada. O presente trabalho tem por objeto de pesquisa a arte, em específico a arte urbana
periférica (grafite) como instrumento interpelador do humano. Justifica-se pela demanda de
inciativa de trabalho artístico que resgate saberes, valores e estabeleça através do discurso
antirracista, questionamentos e uma dialética que permita incitar a conscientização da
sociedade e desenvolvimento da alteridade. Para além da temática urgente a ser abordada o
trabalho justifica-se primordialmente pelo uso da arte como instrumento de conscientização
haja vista a cultura ser apontada pelos autores estudados, um dos mais profícuos e eficazes
canais à serviço do desenvolvimento social sobretudo e tal como base em Fanon: um fator
primordial para a cura da psiqué estando diretamente ligada à subjetividade.