Banca de DEFESA: CAROLINE DE PAULA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINE DE PAULA GOMES
DATA : 12/08/2025
HORA: 13:30
LOCAL: on-line
TÍTULO:

Análise morfológica do tecido muscular estriado esquelético de ratos
exercitados com associação de melatonina antes da indução da Doença
de Parkinson

PALAVRAS-CHAVES:

Doença de Parkinson. Melatonina. Crescimento Muscular
Esquelético. Exercício. Neuroproteção.

PÁGINAS: 44
RESUMO:

A Doença de Parkinson (DP) é um transtorno neurodegenerativo progressivo sem
etiologia ou cura, que causa tanto comprometimentos centrais quanto periféricos,
incluindo disfunção muscular esquelética. O presente estudo objetivou-se analisar os
fatores morfológicos que causam alterações no tecido muscular estriado esquelético
de ratos exercitadas com melatonina antes da indução da DP, por meio do uso da
neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Foram estudados sessenta e quatro ratos
Wistar machos, divididos aleatoriamente em oito grupos: o grupo controle e o grupo
experimental. A melatonina (20 mg/kg) foi administrada por via intraperitoneal
durante 4 semanas antes da indução da DP e exercícios de resistência progressiva
foram realizados em uma escada vertical, utilizando pesos de chumbo na cauda, por 4
semanas, 5 vezes por semana, durante 30 a 45 minutos. A DP foi induzida pela
injeção de 6-OHDA, e após a indução, os animais foram eutanasiados para remover
amostras de tecido muscular estriado esquelético dos bíceps e gastrocnêmio para
posterior histomorfometria e análise com coloração de hematoxilina e eosina (HE).
Foi realizado análise usando o programa Image J para visualizar vários constituintes
celulares, como o núcleo e o sarcoplasma, além do tecido conjuntivo e diâmetro das
fibras musculares. O desempenho motor foi avaliado usando testes funcionais, tais
como: teste de campo aberto, teste de barras paralelas e teste de passo falso. O grupo
que recebeu intervenção de melatonina e exercício de resistência progressiva
apresentou aumento no diâmetro das fibras musculares, menos núcleos centrais e
melhora no desempenho motor em comparação aos grupos DP não tratados com tal
terapia. O músculo bíceps exibiu hipertrofia significativa e sinais de regeneração em
animais tratados em comparação com o músculo gastrocnêmio. A intervenção
combinada de melatonina e exercício de resistência progressiva foi benéfica na
preservação da morfologia muscular e da função motora em modelos animais de DP.
Isso sugere uma abordagem não farmacológica potencial para a prevenção de de
distúrbios musculoesqueléticos e motores na DP.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 261.370.228-11 - ERIKA CRISTINA JORGE - UFMG
Interna - 1742558 - FLAVIA CARMO HORTA PINTO
Externa à Instituição - ITA DE OLIVEIRA SILVA - UFSB
Interna - 1811013 - LAILA CRISTINA MOREIRA DAMAZIO