Banca de DEFESA: ALISSON KENNEDY REZENDE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALISSON KENNEDY REZENDE
DATA : 22/07/2022
HORA: 13:30
LOCAL: Sala C.314, DCNAT, Campus Dom Bosco/UFSJ, Pça Dom Helvécio 74, SJDR - Formato híbrido
TÍTULO:

EFEITOS SISTÊMICOS DA TOLERÂNCIA ORAL NO REPARO DE DEFEITO ÓSSEO DE RATOS WISTAR NAS FASES DE OSSIFICAÇÃO E REMODELAMENTO ÓSSEO


PALAVRAS-CHAVES:

Reparo ósseo, tolerância oral, zeína, biomecânica.


PÁGINAS: 121
RESUMO:

Além de vitaminas, carboidratos e fibras, o milho presente em nossa dieta,
oferece variedades proteicas tais como a zeína. Essa proteína, após o contato
com o sistema imunológico via trato gastrointestinal, é capaz de induzir a
tolerância imunológica antigênica. Trabalhos vêm demonstrando que as
reexposições de proteínas previamente ingeridas podem melhorar o reparo de
feridas cutâneas, com diminuição de granulomas, entre outros efeitos
sistêmicos. Contudo, ainda não há registros dos efeitos tolerogênicos
sistemáticos da tolerância oral no reparo do tecido ósseo pós lesão. Portanto, o
objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos sistêmicos da proteína zeína
tolerizada e reexposta por via parenteral no processo de reparo ósseo (28 e 45
dias) pós osteotomia em tíbias de ratos. Foram utilizados 72 ratos Wistar
machos, com 12 semanas de idade, sendo divididos em três grupos
experimentais, com aplicação via i.p. de: Salina (GS), Adjuvante (Al(OH)3) (GA)
e Zeína associada ao adjuvante (GZ). Realizou-se osteotomia de 2mm nas tíbias
direitas, e nos tempos experimentais de 28 e 45 dias pós defeito análises
histomorfométricas, densitometria óssea (DMO) e testes biomecânicos foram
executados. O monitoramento de peso tanto ponderal como das tíbias
osteomizadas não demonstrou alteração entre os grupos. Já na análise da DMO
observamos diferenças significativas entre os grupos GS e GA. Já entre os
tempos experimentais do GZ não houve diferença, sugerindo que em 28o dia pós
defeito a mineralização óssea é maior. O ensaio biomecânico de cisalhamento
realizado nas tíbias direitas apontou diferença significativa, apenas na variável
força máxima do GZ, indicando que em 45 dias pós defeito o tecido tornou-se
mais resistente a forças mecânicas externas. Na avaliação histológica
observamos aceleração no processo de reparo no GZ em relação aos demais
grupos no período de 28 dias pós defeito e similaridade entre todos os grupos
no período de 45 dias pós defeito. Os resultados do presente trabalho
demonstram a ação benéfica e sistêmica da tolerância oral, pós imunização por
proteína previamente ingerida, nas fases de ossificação e remodelamento ósseo,
sendo necessário mais estudos a fim de elucidar os mecanismos envolvidos e
geração de novas formas terapêuticas futuras.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - GERLUZA APARECIDA BORGES SILVA - UFMG
Externo ao Programa - 2362132 - ALVARO CESAR DE OLIVEIRA PENONI
Presidente - 2279745 - ERIKA LORENA FONSECA COSTA DE ALVARENGA
Interna - 2104326 - RAQUEL ALVES COSTA
Notícia cadastrada em: 19/07/2022 09:03
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